Milton Cunha destaca ancestralidade e representatividade na nova corte do Carnaval 2026
O carnavalesco e comentarista Milton Cunha apresentou os detalhes da nova proposta para o concurso da Corte Real do Carnaval 2026, que promete uma reformulação completa. A ideia é valorizar a ancestralidade, a diversidade e a representatividade, refletindo um Rio de Janeiro mais plural, consciente e fiel às suas origens culturais.
Uma corte com a cara do povo carioca
Segundo Milton, o objetivo é que a corte seja mais do que um símbolo de beleza e simpatia — ela deve representar a força e a identidade do povo. O novo formato amplia critérios e busca figuras que tenham relação com o samba, a arte popular e a cultura afro-brasileira. É uma retomada de essência, com foco em quem vive o Carnaval o ano inteiro.
🎭 “O Carnaval é a festa da alma do Rio. Nossa corte precisa refletir isso — com rostos, vozes e histórias que vêm do povo e voltam para o povo”, afirmou Milton, destacando que a escolha passa por critérios de expressão, consciência cultural e engajamento social.
Valorização das raízes e da trajetória
A reformulação também busca dar visibilidade a participantes que tenham trajetória ligada às comunidades, aos terreiros, à dança e ao samba de raiz. A ideia é que cada integrante da corte leve consigo um pedaço da história coletiva da cidade, reforçando a noção de pertencimento.
Um Carnaval com mais propósito
Para Milton Cunha, a mudança é também uma forma de reafirmar o Carnaval como patrimônio cultural vivo — que se renova sem perder suas raízes. A nova corte, segundo ele, será o reflexo de um tempo em que representatividade e ancestralidade caminham juntas, coroando não apenas reis e rainhas, mas toda uma herança cultural que pulsa nas ruas do Rio.

