Samba em solo americano: Grande Rio leva o Carnaval do Rio para Nova York
O samba que atravessa oceanos
A Acadêmicos do Grande Rio embarcou rumo a Nova York para participar do maior evento de carnaval fora do Brasil. A bateria, as musas, os intérpretes e a energia da comunidade cruzaram fronteiras para mostrar que o samba não tem fronteiras — tem raiz, tem pulsação e tem poder. Lá, o vermelho e branco de Duque de Caxias se misturou ao brilho das luzes da cidade que nunca dorme, transformando Manhattan em extensão da Sapucaí.
O Rio em outro ritmo
A apresentação levou à América o som dos tamborins, o gingado dos passistas e a emoção do enredo que a escola prepara para 2026. O público vibrou, dançou e sentiu o calor do carnaval carioca em plena Nova York. A cada batida, um eco de casa. A cada refrão, o Brasil inteiro dentro de um palco estrangeiro. Foi mais que show — foi um ato de pertencimento e orgulho nacional.
Da quadra ao mundo
Levar o samba para fora do país é reafirmar que o carnaval é cultura viva, arte em movimento. A Grande Rio mostrou que o samba é universal — pode soar em português, mas fala a língua da alegria. O encontro entre Caxias e Nova York revelou que o tamborim também sabe falar inglês quando o coração marca o compasso certo.
A ponte entre mundos
De volta ao Brasil, a escola retorna fortalecida. A viagem não foi apenas uma turnê: foi um ensaio global, uma celebração da identidade que o samba carrega e espalha. O carnaval do Rio virou embaixador, e a Grande Rio provou que o samba, quando é verdadeiro, cabe em qualquer avenida do planeta.

