É lei, é festa eterna: o Carnaval do Rio é reconhecido como patrimônio cultural
A festa que virou marco
O Carnaval carioca recebeu um selo histórico: oficialmente declarado Patrimônio Cultural e Turístico de Natureza Imaterial da cidade. A aprovação na Câmara do Rio contou com aplausos, vibração e o reconhecimento de que o samba, a comunidade, a rua e a passarela formam expressão viva da identidade da cidade.
Cultura, economia e multidão
A lei que torna o Carnaval patrimônio chega num momento em que milhões de pessoas tomam as ruas, que os tambores marcam não apenas o compasso da festa mas o ciclo de uma cidade que respira folia, que pulsa cultura. Ao olhar os números, o impacto vai além do brilho: refere-se ao turismo, à economia, à cadeia de produção que se movem em janeiro e fevereiro.
O símbolo que resiste
Quando o samba-enredo vibra e o carro alegórico avança, ali se imprime a história dos bairros, da ancestralidade, da comunidade que faz a festa o ano inteiro. Tornar o Carnaval patrimônio não é apenas decreto — é afirmação de respeito, visibilidade e pertencimento para quem cria, para quem desfila, para quem pulsa na avenida.
O futuro da batida
Agora que a festa tem status oficial, as responsabilidades crescem: preservar, valorizar, inovar sem perder a raiz. O Carnaval vira ainda mais patrimônio da cidade, da cultura, da memória coletiva. E isso renova a promessa: a Sapucaí, os blocos, as escolinhas — todos são parte da festa que se eterniza.

